Título Original: A Marvada Carne
Gênero: Comédia
Duração: 77 min.
Lançamento (Brasil): 1985
Distribuição: Embrafilme
Direçâo: André Klotzel
Roteiro: André Klotzel e Carlos Alberto Soffredini
Música: Rogário Duprat
Fotografia: Pedro Farkas
Elenco Principal: Adilson Barros, Fernanda Torres, Dionísio Azevedo, Geny Prado, Regina Casé, Lucélia Machiavelli e Paco Sanchez
Um dos clássicos do nosso cinema, a Marvada Carne apresenta o caipira da forma tradicional de representação das produções cinematográficas brasileiras, isto é, um matuto engraçado que sai andando em busca de algo. Nesse caso o caipira é NhôQuim(Adilson Barros) e a procura é por carne e uma esposa. Isso mesmo, NhôQuim decide largar tudo para ir em busca de uma necessidade, comer carne de boi e se possível arrumar uma noiva. Na sua caminhada ele acaba encontrando Catula ( Fernanda Torres), uma moça que vive implorando a Santo Antônio um casamento. A jovem, ao descobrir o desejo de Quim, engana o matuto dizendo que no dia do casamento o seu pai mataria um boi. Quim resolve então se casar com ela, após passar por uma série de provas. Depois do casamento, ele espera a carne de boi que nunca chega. Até que o casal vai para a cidade e no meio de uma confusão, finalmente chega a tão sonhada carne de boi.
O filme torna-se cômico, principalmente, ao mostrar o cotidiano do meio rural e suas crendices, como por exemplo a relação de Catula com Santo Antônio, a vontade dela beber água no mesmo copo de Quim para descobrir o pensamento dele e o encontro do caipira com o Curupira (esse encontro pode ser verificado no vídeo abaixo).
O destaque da trilha sonora é a música Cana Verde de Tonico e Tinoco.
Premiação
A Marvada Carne conquistou quase todos os Kikitos do Festival de Gramado de 1985, incluindo os de Melhor Filme (pelos júris popular e oficial); melhor diretor, para André Klotzel; melhor atriz, para Fernanda Torres; melhor roteiro, para Klotzel e Carlos Alberto Soffredini, melhor fotografia, para Pedro Farkas; melhor música original, para Rogério Duprat; melhor cenografia para Adrian Cooper: melhor edição, para Alain Fresnot, e prêmio especial, para o ator Dionísio Azevedo.
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