Após ter apresentado O quatrilho (1994), como um dos principais filmes contemporâneos que retratam o rural, chegou a vez de apresentar um clássico do nosso cinema. No post de O quatrilho mesmo, eu já havia o citado, trata-se de O pagador de promessas (1963), primeiro filme brasileiro a concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
Ficha técnica:
Título Original: O Pagador de Promessas
Gênero: Drama
Duração: 95 min.
Lançamento:1962
Distribuição: Lionex Films e Embrafilme
Direção: Anselmo Duarte
Roteiro: Anselmo Duarte
Elenco Principal: Leonardo Villar, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Geraldo Del Rey, Norma Bengell, Othon Bastos e Antônio Pitanga.
Baseado na peça teatral de Dias Gomes, O pagador de Promessas retrata a miscigenação religiosa brasileira e, ao mesmo tempo, a devoção e ingenuidade do povo através da figura de "Zé do burro" ( Leonardo Villar), um homem simples, do campo, que vive com sua esposa, Rosa (Glória Menezes), em uma pequena propriedade a 42 quilômetros de Salvador. O conflito do filme inicia-se quando o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele, para salvar o animal, acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara.
Após o burro, Nicolau, ter sido salvo, Zé tenta cumprir a promessa feita. Entretanto, o que deveria ser um simples ato de fé toma proporções gigantescas quando Zé é barrado pelo vigário local, que o impede de entrar na igreja carregando nas costas a imensa cruz que havia prometido. A história de “Zé do burro” começa a ser acompanhada por jornalistas, políticos, mães de santo, contador de histórias e beatas. Ele passa a ser visto como santo e mártir para grande parte da sociedade, um infiel para a igreja e um arruaceiro para polícia.
Principais Premiações
- Palma de Ouro no Festival de Cannes, França (Melhor longa-metragem), 1962;
- Festival Internacional de São Francisco, Estados Unidos (Melhor filme) prêmio Darius Milhaud e melhor música (Golden Gate),1962;
- Melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), ator (Leonardo Villar) e prêmio especial (Anselmo Duarte e Dias Gomes), prêmio Saci, São Paulo, 1962;
- Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar), atriz (Norma Bengell), ator secundário (Geraldo del Rey) e revelação (Glória Menezes), V Festival de Cinema de Curitiba, Paraná, 1962;
- Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar) e atriz (Glória Menezes), troféu Cinelândia, Rio de Janeiro, 1962.
Curiosidades
- O Pagador de Promessas foi o primeiro e até agora o único filme brasileiro a ser premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
- Foi exibido na Casa Branca, em 17.12.1962 e entusiasticamente aplaudido pelo presidente Kennedy, diplomatas e jornalistas.
- Segundo o site adoro cinema brasileiro, quando o filme o Pagador de Promessas ganhou a Palma de Ouro, teve que lutar contra muito mais que outros filmes. O Embaixador em Paris e o Itamaraty não acreditavam realmente no cinema brasileiro, chegando ao ponto de não emprestar a bandeira do Brasil para o festival. O problema da bandeira foi resolvido quando Anselmo Duarte encontrou numa casa a bandeira hasteada. Porém a bandeira não tinha metade do tamanho do padrão e, pela primeira vez, só se hasteou a bandeira do vencedor, as outras ficaram cerradas, caso fossem também abertas seria possível notar que a do Brasil era menor.
Veja o trailer de O pagador de Promessas:
Ficha técnica:
Título Original: O Pagador de Promessas
Gênero: Drama
Duração: 95 min.
Lançamento:1962
Distribuição: Lionex Films e Embrafilme
Direção: Anselmo Duarte
Roteiro: Anselmo Duarte
Elenco Principal: Leonardo Villar, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Geraldo Del Rey, Norma Bengell, Othon Bastos e Antônio Pitanga.
Baseado na peça teatral de Dias Gomes, O pagador de Promessas retrata a miscigenação religiosa brasileira e, ao mesmo tempo, a devoção e ingenuidade do povo através da figura de "Zé do burro" ( Leonardo Villar), um homem simples, do campo, que vive com sua esposa, Rosa (Glória Menezes), em uma pequena propriedade a 42 quilômetros de Salvador. O conflito do filme inicia-se quando o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele, para salvar o animal, acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara.
Após o burro, Nicolau, ter sido salvo, Zé tenta cumprir a promessa feita. Entretanto, o que deveria ser um simples ato de fé toma proporções gigantescas quando Zé é barrado pelo vigário local, que o impede de entrar na igreja carregando nas costas a imensa cruz que havia prometido. A história de “Zé do burro” começa a ser acompanhada por jornalistas, políticos, mães de santo, contador de histórias e beatas. Ele passa a ser visto como santo e mártir para grande parte da sociedade, um infiel para a igreja e um arruaceiro para polícia.
Principais Premiações
- Palma de Ouro no Festival de Cannes, França (Melhor longa-metragem), 1962;
- Festival Internacional de São Francisco, Estados Unidos (Melhor filme) prêmio Darius Milhaud e melhor música (Golden Gate),1962;
- Melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), ator (Leonardo Villar) e prêmio especial (Anselmo Duarte e Dias Gomes), prêmio Saci, São Paulo, 1962;
- Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar), atriz (Norma Bengell), ator secundário (Geraldo del Rey) e revelação (Glória Menezes), V Festival de Cinema de Curitiba, Paraná, 1962;
- Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar) e atriz (Glória Menezes), troféu Cinelândia, Rio de Janeiro, 1962.
Curiosidades
- O Pagador de Promessas foi o primeiro e até agora o único filme brasileiro a ser premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
- Foi exibido na Casa Branca, em 17.12.1962 e entusiasticamente aplaudido pelo presidente Kennedy, diplomatas e jornalistas.
- Segundo o site adoro cinema brasileiro, quando o filme o Pagador de Promessas ganhou a Palma de Ouro, teve que lutar contra muito mais que outros filmes. O Embaixador em Paris e o Itamaraty não acreditavam realmente no cinema brasileiro, chegando ao ponto de não emprestar a bandeira do Brasil para o festival. O problema da bandeira foi resolvido quando Anselmo Duarte encontrou numa casa a bandeira hasteada. Porém a bandeira não tinha metade do tamanho do padrão e, pela primeira vez, só se hasteou a bandeira do vencedor, as outras ficaram cerradas, caso fossem também abertas seria possível notar que a do Brasil era menor.
Veja o trailer de O pagador de Promessas:
- Confira as letras das canções do filme:
"Cisne branco" (Antônio M.E.Santo e Benedito X.de Macedo);
"Dorinha meu amor" (José Francisco de Freitas);
"Exaltação à Bahia" (Chianca de Garcia e Vicente)
"Cisne branco" (Antônio M.E.Santo e Benedito X.de Macedo);
"Dorinha meu amor" (José Francisco de Freitas);
"Exaltação à Bahia" (Chianca de Garcia e Vicente)
2 comentários:
Parece bem legal o filme. Infelizmente ainda não o vi. Quem sabe, Sabrina, você não faz mais uma mostra de cinema pra gente para passar estes longas.
Não se esqueça de linkar para o blog que vc batizou www.cempre.wordpress.com
Quem sabe eu faço uma outra mostra né Agnaldo e, nessa, você compareça...rsrs
Obrigada pela visita e pode deixar que vou colocar o cempre aqui.
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